27/11/2011

Brincadeiras Matemáticas 1

De acordo com o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil, este eixo de trabalho é dividido em três blocos: números sistema de numeração, grandezas e medidas e espaço e forma. Porém existe mais um bloco que tem se tornado muito importante e seu trabalho já se torna uma necessidade. O bloco “Tratamento da informação” tem ficado de lado pelos professores; ele se caracteriza pelo trabalho com gráficos e tabelas e pode ser aplicado juntamente com os outros três blocos.
I – Números e sistema de numeração
Este bloco está subdividido em três partes:

A - Contagem
Toda contagem se refere a objetos externos. A contagem propriamente dita deve observar a regularidade da sucessão e a correspondência que a criança faz com os objetos.
Nas situações de contagem a criança aprende a não contar duas vezes o mesmo objeto, distinguir o que já contou, que não deve repetir palavras/números e percebe que se mudar a ordem dos objetos não mudará seu resultado. Ao elaborar situações didáticas o professor deve ter em mente que assim como no processo de alfabetização esse processo também deve ser internalizado e acontece de forma diferente entre as crianças.
As crianças aprendem a recitar a seqüência numérica, mas, muitas vezes mecanicamente, são apenas sucessões de palavras. Porém, recitar não deixa de ser importante, pois aproxima a criança do sistema de numérico. Devemos apenas ter cuidado para evitar a mecanização.
A contagem e a recitação referem-se a oralidade.

1 - Utilização da contagem oral nas brincadeiras e em situações nas quais as crianças reconheçam sua necessidade;

Parlendas:
A galinha do vizinho
Bota ovo amarelinho
Bota um
Bota dois
Bota três
Bota quatro... 5, 6, 7, 8, 9,
...Bota dez!
(As crianças podem ser organizadas em roda, de mãos dadas, para cantar e ao final da música elas se agacham no chão).
Um, dois, feijão com arroz.
Três, quatro, feijão no prato.
Cinco, seis, arroz chinês.
Sete, oito, comer biscoito.
Nove, dez, comer pastéis.
Serra, serra, serrador.
Quantas tábuas já serrou?
Já serrei 10:
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10!
(O professor pode organizar as crianças sentadas em roda e apresentar a parlenda. Dependendo da faixa etária e dos conhecimentos da seqüência numérica já construída, pode ampliar os intervalos a serem contados)

Músicas Infantis

Elefante
Um elefante incomoda muita gente.
Dois elefantes incomodam, incomodam muito mais.
Três elefantes incomodam muita gente.
Quatro elefantes incomodam, incomodam, incomodam, incomodam muito mais.
Cinco elefantes incomodam muita gente.
Seis elefantes incomodam... Muito mais.
Sete, oito, nove, dez.

IndiozinhosUm, dois, três indiozinhos.
Quatro, cinco, seis indiozinhos.
Sete, oito, nove indiozinhos.
Dez num pequeno bote.
Iam navegando pelo rio abaixo
Quando o jacaré se aproximou
E o pequeno bote dos indiozinhos
Quase, quase virou!
(mais não virou)

Da Noruega distante
Da Noruega distante veio esta canção
Cante cuco uma vez, preste bem atenção.
Ti ri a oia, tiria oia,cuco.
Oia tiria oia,cuco
Oia tiria oia.
Na Noruega distante continua a canção.
Cante cuco duas* vezes preste bem atenção (três, quatro, cinco, seis...)
Refrão
Na Noruega distante terminou a canção
Não cante cuco nenhuma vez
Preste bem atenção
Refrão
(as crianças devem estar sentadas com pernas cruzadas – como de índio – e no refrão devem bater as mãos nas coxas, palmas e estalar os dedos no ritmo da música)

Mariana
Mariana contou um, contou um a Mariana.
É um, é um, é um, é Ana.
Viva a Mariana, viva a Mariana.
2, 3, 4, 5, 6,...

Pipoca
Uma pipoca na panela,
Veio uma outra para conversar.
Foi um tremendo falatório
Que ninguém podia agüentar
E foi um tal de :
Poqui, popoqui, poqui poqui
Popoqui, poqui poqui
Popoqui poqui poqui
Duas pipocas na panela
Vieram outras duas para conversar
Foi um tremendo falatório
Que ninguém podia agüentar...
(contar até cinco – as crianças na hora do refrão devem bater os dedos como se fosse palmas, primeiro apenas um dedo no outro, depois dois, três... até baterem palmas, ou seja, cinco dedos).

Minhoquinhas
Uma minhoquinha fazendo ginastiquinha
Duas minhoquinhas fazendo ginastiquinha
Três minhoquinhas fazendo ginastiquinha
Quatro minhoquinhas fazendo ginastiquinha
Cinco minhoquinhas fazendo ginastiquinha
Um minhocão fazendo ginasticão
Um minhocão fazendo ginásticão

Caveiras
Quando o relógio bate a uma
Todas as caveiras saem da tumba
Tumba laca tumba tumba ê} refrão
Tumba laca tumba tumba ê
Quando o relógio bate as duas
Todas as caveiras pintam as unha
Refrão
Quando o relógio bate as três
Todas as caveiras falam chinês
Refrão
Bate as quatro - tiram retrato
Bate as cinco - apertam o cinto
Bate as seis - falam inglês
Bate as sete - pintam o sete
Bate as oito - comem biscoito
Bate as nove - dançam o rock
Bate as dez - comem pastéis
Bate as onze - andam de bonde
Bate as doze - voltam pra tumba......

Brincadeiras

Amarelinha, Pega-pega, Esconder, Jogos de escolher.

Mamãe posso ir?
Escolher uma criança para ser a mãe, posicionando-a a uma certa distância das outras crianças.
As crianças perguntam "Mamãe posso ir?" A criança que está no papel da mãe responde que sim e as outras perguntam: "Quantos passos?" A mãe decide o número de passos que cada criança vai dar. Ganha aquela que alcançar primeiro a mãe.

Quem vai mais longe
As crianças sentam-se formando um círculo. O professor pode iniciar a contagem por um número qualquer; pode ser o 1; na sua vez, cada um diz um número de acordo com a ordem numérica. Quem não sabe deve sair da roda. Ganha o último que ficar.

Bater no dez (Adoleta)
Em roda uma criança começa a contar, a seguinte diz o próximo número e assim sucessivamente, ao mesmo tempo em que fala a criança bate na mão do amigo do lado. Ao chegar no número dez (ou outro estipulado pelo professor) o aluno deve retirar a mão evitando a palmada; se conseguir começa outra seqüência, se não conseguir sai da brincadeira ou paga prenda.

Jogo dos pontos
Material: folha de papel e caneta de cores diferentes
Pontilhar a folha cuidadosamente na horizontal e vertical de modo a parecer um quadriculado. É um jogo de estratégia para dois ou mais participantes. Cada um na sua vez deve unir dois pontinhos. Só vale um traço por vez. Aquele que conseguir fechar um quadrado deve colocar a inicial do seu nome dentro dele e continua jogando até que não haja mais possibilidades de fechar quadrados. Vence quem tiver fechado a maior quantidade.

23/08/2011

DESABAFO

Em primeiro lugar quero pedir desculpas aos seguidores e leitores do meu blog, pois ele não foi criado para conter desabafos , mas foi impossível não manifestar minha indignação.


Quero me reportar à notícia de sete crianças (cinco meninas e dois meninos) que dizem ter menos de 12 anos e tentaram fazer um arrastão num hotel em São Paulo, Vila Mariana se não me engano, no dia de ontem 22/08/11. As crianças foram apreendidas, para não dizer presas, e levadas em primeiro lugar para uma Delegacia, que tratou logo de despacha-los para o Conselho Tutelar. Esses menores que supostamente estavam sobre efeito de drogas e enfurecidos fizeram um quebra-quebra na sede do Conselho.

Porém, o que me deixou mais indignada, foi que ao assistir a reportagem do Tele Jornal exibido pela Rede Globo às 13h, uma Pedagoga e o Promotor da Infância alegaram que o problema dessas crianças é a escola, ou falta dela. Ela, a escola, não é atrativa o bastante para manter seus alunos. Em nenhum momento falaram da responsabilidade dos pais ou das leis permissivas que temos neste País. Alegaram que essas crianças encontram nas ruas muito mais atrações do que possam ter na escola.

Tudo hoje em dia tem sido culpa da escola. A escola precisa ter aula de informática, senão os alunos não se interessam. A escola precisa ter aula de futebol, karatê, balé, judô, natação, teatro e música, senão os alunos não se interessam. A escola precisa ter aula de circo, ou melhor, está virando um circo para tentar manter os alunos na escola. Não que eu seja contra oferecer todos essas atividades extras aos alunos, mas não podemos fazer disso a prioridade da escola.

Manter os alunos na escola é responsabilidade principalmente da família. Onde estão as famílias dessas crianças que estavam de madrugada na rua tentando furtar os outros e se drogando? Porque o Governo não responsabiliza essas famílias? E a responsabilidade do Governo onde fica? Será que não está na hora de rever nossas leis, principalmente o Estatuto da criança e do adolescente? Será que leis permissivas não estão incentivando cada vez mais esses jovens a ficar perambulando pelas ruas?

A escola é sim a solução para muitos problemas, mas não exime a família das suas responsabilidades.

Acredito que a escola de hoje, muitas vezes precisa fazer o papel da família, pois cada vez mais essas famílias estão desestruturadas, mas ela não pode ser responsabilizada por tudo que acontece. Ainda é na escola que esses jovens encontram um ambiente adequado, ainda é a escola que pode ajudar esses jovens a terem um futuro melhor.

Se cada um fizer a sua parte podemos sim ter um futuro melhor.
TÂNIA VILELA

12/08/2011

Cinco ações diárias para aumentar o sucesso dos filhos

 Hoje, ao visitar um blog de uma amiga  me deparei com esse artigo que achei muito interessante. Nele, uma Ong Britânica, cita problemas com os jovens e sugere cinco ações fáceis que os pais podem executar com seus filhos , a fim de prepará-los para uma vida de sucesso. Ao lê-lo percebi que os problemas com os jovens são comuns em qualquer país; esse artigo poderia ter sido escrito por uma Ong Brasileira, portanto, achei por bem ajudar a divulgá-lo.
Srs. Pais  a prenvenção é o melhor remédio, então, porque não "perder um pouco de tempo" agora para ajudar o desenvolvimento de nossos filhos, isso é melhor do que chorar no futuro.



Uma ONG britânica sugeriu nesta semana uma lista de cinco ações diárias para ajudar os pais a incentivar o melhor desenvolvimento de seus filhos e com isso aumentar também a mobilidade social.

A organização CentreForum, autora do estudo, sugere que as autoridades realizem campanhas públicas para divulgar os cinco passos, nos moldes de uma campanha de saúde pública do governo britânico para estimular as pessoas a comer cinco porções de frutas, legumes ou verduras por dia.
Os "cinco por dia" dos pais, segundo a ONG, são: ler para seu filho por 15 minutos, brincar com ele no chão por 10 minutos, conversar por 20 minutos com a TV desligada, adotar atitudes positivas em relação ao seu filho e elogiá-lo com frequência e dar ao seu filho uma dieta nutricional para ajudar seu desenvolvimento.

O objetivo da campanha, segundo a organização, seria evitar que maus hábitos dos pais prejudiquem o desenvolvimento físico e mental dos filhos e suas chances de sucesso profissional futuro.

Vocabulário

Segundo o relatório, que deve ser analisado pelo governo, a qualidade da criação e as influências educacionais nos primeiros meses e anos de vida da criança tem uma grande influência no sucesso educacional e profissional futuro.
“As evidências sugerem que o vocabulário da criança aos cinco anos é o melhor indicador único da mobilidade social posterior para crianças de famílias de mais baixa renda”, comenta o documento.

O relatório observa que uma grande proporção de menores infratores tem baixa capacidade de leitura e escrita.

A organização cita ainda pesquisas segundo as quais as crianças de famílias de mais baixa renda têm um vocabulário menor, índices de alfabetização mais baixos e dietas mais deficientes que as crianças de famílias mais abastadas.

“Uma nutrição apropriada é crucial durante os primeiros meses e anos de vida, quando o crescimento corporal e o desenvolvimento cerebral são mais rápidos do que em qualquer outro período”, observa o relatório.

Elogios e críticas:A proposta da CentreForum foi elogiada pela secretária nacional para a Infância, Sarah Teather, que prometeu que o governo vai analisá-la.
O deputado opositor Graham Allen, que recentemente publicou um relatório sobre infância encomendado pelo governo britânico, também elogiou o relatório do CentreForum e disse que uma campanha nacional poderia quebrar o ciclo vicioso das más práticas de criação pelos pais.

“É um ciclo entre gerações, que repete as más práticas de criação. Em uma região como a que eu represento, que tem um dos mais altos níveis de gravidez adolescente na Europa e um dos menores números de pessoas chegando à universidade, quebrar esse ciclo para dar a cada criança a chance de atingir seu potencial é realmente importante, particularmente para crianças de famílias de baixa renda”, disse ele à BBC.

Apesar disso, as propostas também foram alvo de críticas por grupos que afirmam que sua aprovação significaria o aumento do já alto controle do Estado sobre as ações dos indivíduos, no que chamam de “Estado-babá”.

Os "cinco por dia" para os pais :



- ia para seu filho por 15 minutos


- brinque com ele no chão por 10 minutos


- nverse com seu filho por 20 minutos com a TV desligada


- adote atitudes positivas em relação ao seu filho e o elogie com frequência


- dê ao seu filho uma dieta que ajude seu desenvolvimento


Fonte:Parenting matters, CentreForum



Copiado do blog "Jardim da Tia Dany"
















































24/05/2011

Apenas Brincando

Quando estou construindo com blocos no quarto de brinquedos,por favor, não diga que estou apenas brincando. Porque enquanto brinco estou aprendendo sobre equilíbrio e formas. 
Quando estou me fantasiando, arrumando a mesa e cuidando das bonecas, por favor, não fique com a idéia que estou aprendendo. Eu posso ser mãe ou pai algum dia.
Quando estou pintando até os cotovelos, ou de pé diante do cavalete, ou modelando argila. por favor, não me deixe ouvir você dizer: ele está apenas brincando. Porque enquanto brinco estou aprendendo. Estou me expressando e criando. Eu posso ser um artista ou inventor algum dia.
Quando você me vê sentado numa cadeira lendo para uma platéia imaginária, por favor não ria e pense que estou apenas brincando. Porque enquanto brinco estou aprendendo.  Eu posso ser um professor algum dia.
Quando você me vê procurando insetos nos arbustos, ou enchendo meus bolsos com todas as coisas que encontro, não jogue fora como se eu estivesse apenas brincando. Porque enquanto brinco estou aprendendo. Eu posso ser um cientista algum dia.
Quando estou entretido com um quebra-cabeças, ou com algum brinquedo na minha escola, por favor, não senta que é um tempo perdido com brincadeiras. Porque enquanto brinco estou aprendendo. Estou aprendendo a me concentrar e resolver problemas. Eu posso estar numa empresa algum dia.
Quando você me vê cozinhando ou experimentando alimentos, por favor, não pense que porque me divirto, é apenas uma brincadeira. Eu estou aprendendo a seguir instruções e perceber diferenças. Eu posso ser um  "chef" algum dia.
Quando você me vê aprendendo a pular, saltar, correr e movimentar meu corpo, por favor, não diga que estou apenas brincando. Eu estou aprendendo como meu corpo funciona. Eu posso ser um médico, enfermeiro ou um atleta algum dia.
Quando você me pergunta o que eu fiz na escola hoje, eu digo, eu brinquei, por favor, não me entenda mal. Porque enquanto brinco estou aprendendo. Estou aprendendo a ter prazer e ser bem sucedido no trabalho. Eu estou me preparando para amanhã. Hoje, eu sou uma criança e meu trabalho é brincar.
ANITA WADLEY

05/05/2011

Chapeuzinho Vermelho

As histórias infantis têm sido muito usadas na educação infantil para estimular o hábito da leitura e para trabalhar com valores. Clássicos como “Chapeuzinho Vermelho” mexe com o imaginário das crianças e estimulam a curiosidade. O trabalho com contos clássicos torna a aula mais atrativa, dinâmica e mais próxima da realidade dos alunos.

Valoriza a língua como veículo de comunicação e expressão das pessoas e dos povos, abrangendo o desenvolvimento da linguagem, da leitura e da escrita.
Aqui queremos mostrar um pouco do que podemos fazer com essa história que é tão apreciada pelas crianças.
Chapeuzinho Vermelho é uma das narrativas de referência entre os clássicos infantis. De tradição oral, foi publicada pela primeira vez no ano de 1697, pelo escritor francês Charles Perrault. Desde então, o conto é apresentado em diferentes versões, traduções e adaptações, que têm marcado a infância das crianças nos mais diferentes países e épocas. Uma das versões mais conhecidas e traduzidas, inclusive para o português, foi escrita em 1812 pelos Irmãos Grimm.

OBJETIVOS:


-Recuperar as histórias da primeira infância;
-Preparar a criança para a aprendizagem da leitura e da escrita, de maneira lúdica e criativa;
-Trabalhar com a narração, com o corpo e a gesticulação, entonação e preparação do espaço a ser utilizado pelas crianças, ampliando os vários sentidos da narrativa;
-Garantir ainda uma relação mais afetiva entre professores e alunos e facilitar uma melhor integração no ambiente escolar;
-Refletir sobre os princípios éticos, morais e culturais apresentados no vídeo, interligando-os com a realidade atual, desenvolvendo a habilidade da argumentação;
-Produzir textos diversos coletivamente (narrativos, descritivos, bilhete, receitas, anúncios,);
-Explorar a linguagem oral e escrita.
- Valorização da leitura de textos literários de qualidade.Desenvolvimento do gosto pessoal e de critérios de escolha de suas histórias preferidas para compartilhá-las com outros leitores.

História


Chapeuzinho Vermelho

Era uma vez uma linda menina, que morava com sua mãe em uma bela casinha. Ela sempre usava uma capa com um chapeuzinho bem vermelho. Certo dia sua mãe pediu que ela fosse levar uma cestinha cheia de doces para sua vovó:
__ Chapeuzinho! Chapeuzinho! Vá levar essa cestinha de doce para a vovó, mas evite o caminho da floresta que é perigoso, vá pelo bosque e não fale com estranhos.
__ Está bem mamãe. Tchau. Chapeuzinho adorava sua avó, e saiu em disparada cantando de alegria:. “Pela estrada afora eu vou bem sozinha...”. Queria fazer uma surpresa para a vovó e começou a colher as flores que encontrava pelo caminho. A menina estava tão distraída com as flores quando deu de cara com o lobo mau. Ela não sabia que ele era o Lobo malvado, mas não se assustou e nem sentiu medo.
__ Bom Dia, Chapeuzinho Vermelho.
__ Bom Dia!
__ Aonde você está indo?
__ Vou visitar minha vovozinha, que está muito doente.
__ Por que você não vai pela floresta, que é bem mais perto?
__ Será que é mesmo? Minha mãe disse para eu ir pelo bosque.
__ Claro que é mais perto pela floresta, sua mãe está enganada.
__ Muito obrigada Senhor Lobo, tchau.
Enquanto Chapeuzinho seguia pelo caminho da floresta, o Lobo rapidamente seguiu pelo bosque, cantando e correndo: “ Eu sou o Lobo Mau, Lobo mau....”O Lobo chegou na casa da vovozinha e bateu na porta:
__ Tum, tum! Vovó, vovozinha?
__ Quem está aí?
__ Sou eu, Chapeuzinho Vermelho - disse o Lobo disfarçando a voz.
__ Entre minha netinha, a porta está aberta.O Lobo que era muito rápido, foi entrando e de uma só vez engoliu a vovozinha. Depois vestiu as roupas dela, e ficou esperando Chapeuzinho Vermelho. Chegando na casa da vovó:
__ Tum, tum! Vovó, vovozinha?
__ Entre querida.
__ Vovó! Por que suas orelhas estão tão grandes?
__ É pra te ouvir melhor.
__ Vovó! Para que esses olhos tão grandes?
__ É para te ver melhor.
__ Credo vovó, por que a senhora está com essa boca tão grande?
__ É para te comer!!!Dizendo isso, o Lobo começou a correr atrás de Chapeuzinho. Depois de algum tempo ele tropeçou e caiu no chão.Enquanto isso a menina se escondeu dentro de um velho armário.O Lobo resolveu dar uma cochilada e começou a roncar. Uns caçadores que passavam escutaram:
__ Que ronco esquisito é esse?
__ Pois é, também estou ouvindo.
__ Vamos ver o que é?
__ Ah! É o Lobo!
__ Será que ele comeu a vovó?
Ouvindo isso, Chapeuzinho apareceu e contou toda a história:
__ Senhores o Lobo me enganou, chegou aqui antes de mim e deve ter comido minha vovozinha. Ele queria me comer também.
__ Então, o que vamos fazer? – disse um caçador.
__ Vamos cortar a barriga dele.Aproveitando que ele está dormindo cortaram sua barriga, e tiraram a vovozinha de dentro. As duas se abraçaram muito felizes.
__ E agora o que faremos com esse malvado?
__ Vamos encher a barriga dele com pedras. – disse um dos caçadores. Quando o Lobo acordou, tentou fugir, mas ele caiu e nunca mais levantou.Todos ficaram aliviados e felizes. Os caçadores foram embora, e as duas foram sentar na varanda e saborear os doces.
__ Vovó, eu prometo nunca mais desobedecer minha mamãe.
__ Isso mesmo, os filhos não devem desobedecer suas mães, elas sempre querem o melhor para seus filhinhos.

Atividades

1) Apresentação do livro: capa, material, título, editora, ilustrações.
2) Ler a história toda e mostrar as figuras;
3) Interpretação oral: os alunos contam a história, identifica os personagens, o tempo, o espaço que acontece a história (Onde? Quando? Como o autor descreve o lobo no início da história, como ela estava? (faminto)
Quais foram os recursos utilizados pelo autor para descrever a floresta?
O que o lobo diz à Chapeuzinho quando eles se encontram pela primeira vez?
O que o lobo usou para fingir ser a avó da menina?
Como o autor descreve a localização da casa da avó?
O que fez Chapeuzinho perceber que a avó estava com um aspecto muito esquisito?);
4)Contar diferentes obras de diversos autores fazendo a comparação. Sugestão: versão de Charles Perrault e uma terceira versão da obra;
Utilizar de perguntas como:
O que acontece no primeiro encontro entre a menina e o lobo numa versão e em outra? Como é o diálogo entre eles em cada uma das versões?
Vamos comparar as diferentes descrições sobre a localização da casa da vovó?
Vamos ver como os autores descreveram a Chapeuzinho em cada uma das versões?
Quais são os diferentes acontecimentos que chamam a atenção e distraem Chapeuzinho Vermelho a caminho da casa de sua avó?
As recomendações da mãe no início da história são diferentes nas duas versões?
Que fim levou o lobo nas duas versões?
5) Reconto da história com recurso: as crianças podem dramatizar a história, que é sempre muito prazeroso para elas ou podem ainda, recontar a história utilizando de recursos como os fantoches, dedoches, caixa de história ou mesmo o livro como apoio.
Para contextualizar a história preparamos a seguir uma sequência de atividades para que podem ser trabalhadas na Educação infantil.

Linguagem Oral e Escrita

. Escrita de palavras com letras móveis, encontrar a letra C de Chapeuzinho e a letra L de Lobo
• Caça-personagens
• Cruzadinha
• Receita das guloseimas que poderiam estar na cesta que a chapeuzinho estava levando para a vovó, confecção de livro

• Seqüência com tarjas (música)
. Labirintos. Lista dos personagens da história, das guloseimas, dos nomes das avós dos alunos da classe.

. Eleição para o nome da avó da Chapeuzinho Vermelho
• Reescrita coletiva do texto
• Escreva um bilhete para a mãe de Chapeuzinho avisando que a vovó não estava muito bem de saúde. (DIRIGIDA)
Confecção de um livrinho ilustrado pelos alunos.


Colocar as figuras na sequência correta


Quadrinhos
Numere as cenas na ordem certa
Natureza e Sociedade


1) Diga sim ou não nas características do lobo: (Oralmente)
feroz, mamífero, carnívoro, doméstico, quadrúpede, manso, herbívoro, corpo coberto de pêlos, selvagem, bípede.
2) O lobo é um animal quadrúpede, mamífero e tem o corpo coberto de pêlos. Escreva o nome de mais cinco animais que têm as mesmas características.
3) Qual é o tipo de alimentação dos lobos? (Oralmente)
4) De onde vem a água que os animais bebem? (Oralmente)
5) Entre os doces que Chapeuzinho levou para a vovó tinha um bolo de milho. O milho é matéria-prima que serve de alimento para o homem e animais. Ele pode ser transformado em vários produtos industrializados. Diga o nome de alguns. (Oralmente)
6) Diga o nome de alguns produtos industrializados para cada matéria-prima. (Oralmente)
Leite, carne, tomate, couro, cana-de-açúcar
7) Quais os cuidados que devemos ter com os animais? (Oralmente)
8) Você tem cachorro em casa? Quais os cuidados que você deve ter com ele? (Oralmente)
9) Como deve ser o local onde os animais vivem? (Oralmente)
10) Em que zona do município acontece a história do Chapeuzinho Vermelho? (Oralmente)
11) Em qual zona você mora? (Oralmente)
12) Qual zona do município é melhor morar? (Oralmente)
13) Quais os alimentos que utilizamos que vem do campo? (Oralmente)
14) Chapeuzinho Vermelho usou algum meio de transporte para visitar sua avó? (Oralmente)
15) Quando você vai visitar sua avó, qual o meio de transporte que você usa? (Oralmente)
16) Desenhe os meios de transporte que você conhece: Terrestre Aquático Aéreo
17) Em qual estação do ano você acha que aconteceu a história? Por quê? (Oralmente)
18) Você sabe quais são as estações do ano? (Desenhe-as).
19) Vamos recordar onde moramos: (Oralmente)
Planeta, Continente, país, região, estado, capital, município,

Ensino Religioso / Valores Humanos

• Você já desobedeceu a sua mãe alguma vez? Se você nunca desobedeceu, conte alguma história de alguém que já tenha desobedecido.
. Você obedece a sua avó / mãe? Como você trata seus avós / mãe?
. O que pode acontecer com quem desobedece pai, mãe ou os avós?
Você acha certo ser desobediente? Porque?


Artes

. Dramatização
. Modelagem com massa (dos doces da cesta, dos personagens, da floresta, etc.)
. Música
Interpretar e encenar a música da Chapeuzinho Vermelho

Música

PELA ESTRADA A FORA, EU VOU BEM SOZINHA
LEVAR ESSES DOCES PARA A VOVOZINHA
ELA MORA LONGE, O CAMINHO É DESERTO
E O LOBO MAU PASSEIA AQUI POR PERTO
MAS À TARDINHA, AO SOL POENTE
JUNTO À MAMÃEZINHA DORMIREI CONTENTE.


Movimento

Brincadeira: “O Lobo e a Chapeuzinho” (adaptação do Lobo e os cabritinhos)
As crianças em roda, uma no Centro que será a Chapeuzinho e outra fora que será o lobo. Todos cantam a música da chapeuzinho enquanto rodam. Ao parar a música o lobo pergunta onde a Chapeuzinho está indo, ela responde que vai a casa da vovó. O lobo grita que n ao vai não e tenta pegá-la. As crianças da roda devem impedir que o lobo pega a chapeuzinho dificultando sua entrada na roda e facilitando que a chapeuzinho saia. Se o lobo conseguir pegá-la ele escolha outra para ser a chapeuzinho, caso contrário é ele quem sai e da lugar a outro lobo / criança.

Circuito
O professor pode criar um circuito com vários obstáculos para as crianças transpor e dizer que os objetos são árvores, riachos , pedras encontradas na floresta.

Corrida da cestinha
Duas ou três filas com quantidades iguais de crianças. O professor prepara as cestas , que podem ser caixas de sapatos vazias e os doces que podem ser bolas de papel ou de tênis. Alguns metros à frente das filas o professor coloca os doces, um montinho para cada fileira. A cestinha é entregue para a primeira criança da fila. Ao sinal do professor o primeiro aluno pega a cesta, corre e pega apenas um “docinho”, em seguida volta para a fila e entrega a cesta para o próximo que deve fazer a mesma coisa. Se algum doce que já estiver na caixa cair o professor rapidamente deve colocar no montinho novamente. Ganha a fila que conseguir recolher todos os “docinhos” primeiro.

Matemática

Treino Matemático


1) A mãe de Chapeuzinho fez um bolo de milho para vovó. Ela usou 5 espigas de milho e outros ingredientes. Se ela fizesse dois bolos, quantas espigas usaria? (Desenhar as espigas de milho).
2) Chapeuzinho levou também brigadeiro. Para fazer brigadeiro precisa de uma lata de leite condensado. O preço da lata é R$ 2,00. Se ela fizesse o dobro de brigadeiro, quanto gastaria? (Representar o dinheiro através de cédulas ou moedas).
3) Se eu trouxesse 35 brigadeiros para distribuir entre os alunos, quantos brigadeiros cada aluno iria receber? (Desenhar o número de alunos e os doces. Depois ligar um ao outro).

Situação Problema
1) Chapeuzinho foi levar uma cesta com muitas guloseimas para a vovó. O que ela estava levando?
2) Desenhe o caminho que você acha que o Lobo fez até a casa da vovó.

Problema

1) Chapeuzinho levou 2 bolos de milhos, 3 cocadas, 5 pães de mel, 2 chocolates e 3 flores para alegrar a vovó. Quantos doces ela levou na cestinha?


Receitinhas para fazer com as crianças

Bombom de Leite Ninho

Ingredientes
-1 lata pequena de Nescau
-1 lata de leite ninho
-2 latas de leite condensado
-1 pacote de coco ralado

Modo de Fazer
Coloque em um refratário o leite ninho, o Nescau e 1 1/2 de leite condensado. Misture bem, até ficar bem
homogêneo. Reserve. Coloque em uma panela o resto do leite condensado e o coco, cozinhe até pegar o ponto de beijinho. Pegue a 1ª massa e faça bolinhas, aperte com o dedo no meio das mesmas e faça um buraco, coloque o beijinho do centro da bolinha.

Dicas: você pode colocar beijinho comprado no centro nos docinhos ou comê-los sem recheio. Conserve em um pote na geladeira, ou ficarão ressecados.

Bombom Fácil

Ingredientes
- 1/2 kg de coco ralado fresco
- 1 lata de leite condensado
- 250 g de ameixas pretas

Cobertura:
- 400 g de chocolate em pó
- 1/2 lata de leite condensado

Modo de Fazer
Misture muito bem o coco com o leite condensado, enrole formando bolinhas com um pedaço de ameixa preta dentro.
Cubra.
Misture bem os ingredientes da cobertura e cubra os bombons, leve para gelar.
Sirva bem gelado.

Pirulito de Bolacha

Ingredientes:
400gr de chocolate ao leite ou meio amargo
50 unidades de biscoitos Maria
1 lata de leite condensado
Chocolate granulado, para decorar
25 palitos de churrasco
25 sacos PP
Cozinhe a lata de leite condensado em pressão por 30 min. Depois de completamente fria, abra a lata e retire o doce.
Derreta o chocolate em banho Maria, faça a temperagem .
Coloque doce de leite em uma bolacha Maria, ajuste o palito de churrasco e cubra com outra bolacha, passa a espátula nas laterais da bolacha para ajustar o doce e ficar uniforme.
Banhe uma metade do biscoito no chocolate, deixe escorrer e coloque no papel alumínio. Leve à geladeira. Banhe a outra metade do biscoito e coloque sobre o papel alumínio, decore rapidamente com o chocolate granulado, deixe secar bem.
Não precisa voltar à geladeira, pois o biscoito já está gelado e vai secar o chocolate rapidamente.
Conserve em local arejado, pois o chocolate vai “suar”. Somente depois desse processo embale os pirulitos em sacos de celofane e amarre com fitilhos ou fitas de sua preferência.
Rendimento: 25 unidades
Tempo de preparo: 1hr


 

28/03/2011

Cartas de Alfabeto - Turma da Mônica



25 MANEIRAS PARA CONQUISTAR OS ALUNOS

De acordo com uma pesquisa, apenas um a cada quatro alunos do 6o. ano ao ensino médio dizem que as suas escolas oferecem um ambiente acolhedor. Esta constatação é surpreendente !!!
Como podemos inspirar os alunos a mostrar empatia uns pelos outros, se nós falhamos em mostrar isso em nós.
Na verdade, nós nos importamos muito, porém nosso foco está centrado apenas no desenvolvimento acadêmico e acabamos por ignorar os pequenos gestos que demonstram carinho.
Interessante dizer que, o menor caminho para o sucesso acadêmico de muitos alunos é através dos seus corações. Eles não se importam com quanto nós sabemos, o que eles querem saber é o quanto nós nos importamos.
Aqui vão 25 dicas que, se praticadas diariamente, garantirão o seu nome no Hall da Fama junto aos Alunos, Pais e Direção da Escola.

1. Aprenda o nome dos seus alunos
2. Lembre a data de aniversário deles
3. Pergunte como eles estão e/ou como se sentem
4. Olhe nos olhos quando conversar com eles
5. Ria junto com eles
6. Diga-lhes o quanto você gosta de estar com eles
7. Encoraje-os a pensar grande
8. Incentive-os a persistirem e celebre os resultados
9. Compartilhe do entusiasmo deles
10. Quando estiverem doentes envie uma carta ou um bilhete
11. Ajude-os a tornarem-se experts em algo
12. Elogie mais e critique menos
13. Converse a respeito dos sonhos ou do que os afligem
14. Respeite-os sempre
15. Esteja sempre disponível para ouví-los
16. Apareça nos eventos que eles realizarem
17. Encontre interesses em comum
18. Desculpe-se quando fizer algo errado
19. Ouça a música favorita deles com eles
20. Acene e sorria quando estiver longe
21. Agradeça-os
22. Deixe claro o que você gosta neles
23. Recorte figuras, artigos de revistas que possam interessá-los
24. Pegue-os fazendo algo certo e cumprimente-os por isso
25. Dê-lhes sua atenção individual

Professor, esses 25 comportamentos traduzem a essência do que é criar um relacionamento baseado no Amor e não na nota bimestral.
Coloque em prática essas dicas e veja a mudança no comportamento dos seus alunos.

Roseli Brito

Pedagoga - Psicopedagoga - Neuroeducadora e Coach

19/03/2011

Alfabeto de Brincadeiras - Turma da Mônica

Para mostrar as letras do alfabeto para os pequenos nada melhor que aproveitar aquilo que eles gostam mais. As brincadeiras são atividades prazerosas para as crianças e o professor além de mostrar o alfabeto pode aproveitar para resgatar algumas brincadeiras esquecidas com o tempo.
























Produção Maurício de Souza

07/03/2011

MÚLTIPLAS INTELIGÊNCIAS

Howard Gardner após estudos sobre a inteligência, em 1983 anunciou que existem evidências, que a inteligência não é única, e sim que são diversas as competências intelectuais humanas.

Dessas diversas inteligências fazem parte a lógico-matemática, lingüística ou verbal, musical, espacial, corporal ou cinestésica, interpessoal, intrapessoal e a pictórica.

Na verdade, essa teoria explica que existem múltiplas inteligências, porém cada uma é distinta da outra, ou seja, cada pessoa possui todas as inteligências, porém algumas se sobressaem às outras, daí as “preferências individuais”.

É necessário dizer que as inteligências interagem, e na verdade, nenhum problema seria resolvido se não pudessem trabalhar juntas.

Gardner não estava interessado na quantidade de competências que podem se associar à inteligência, mas sim no caráter múltiplo que a inteligência apresenta e na teia de relações que se estabelece entre todas as dimensões.

Não há competência mais importante que outra. Todas são iguais em grau de importância.

A inteligência lógico-matemática está associada ao raciocínio dedutivo, solução de problemas lógicos e numéricos e ao pensamento científico. Esta inteligência envolve a capacidade de reconhecer padrões, de trabalhar com símbolos abstratos (como números e formas geométricas), assim como discernir relacionamentos ou então, ver conexões entre peças separadas ou distintas. Relaciona-se também, à capacidade de manejar habilmente longas cadeias de raciocínio, elaborar perguntas que ninguém fez, conceber problemas e levá-los a diante.

A inteligência lingüística é manifestada no uso da linguagem (seja ela escrita, falada ou através de outro meio), no significado das palavras; pela capacidade de seguir regras gramaticais e usar a linguagem para convencer, estimular, transmitir informações ou simplesmente agradar. Ainda é responsável por todas as complexas possibilidades lingüísticas, entre elas, a poesia, as metáforas, o raciocínio abstrato e o pensamento simbólico. Aparece de forma acentuada nos poetas, escritores, publicitários, etc.

A competência musical está ligada à percepção formal do mundo sonoro.
Baseia-se no reconhecimento de padrões tonais (incluindo sons do ambiente) e numa sensibilidade para ritmos e batidas. Inclui também capacidades para o manuseio avançado de instrumentos musicais.

A inteligência espacial é a capacidade de formar modelos mentais (imagens) e operar com tais imagens. A imagem não é necessariamente visual, pode ser construída uma imagem tátil, por exemplo, que é o que geralmente faz uma pessoa cega ao tatear objetos. Esta inteligência lida com atividades como as artes visuais, a navegação, a criação de mapas e a arquitetura.

A inteligência corporal-cinestésica está relacionada com o movimento físico e com o conhecimento do corpo. É a habilidade de usar o corpo para expressar uma emoção (dança e linguagem corporal) ou praticar um esporte, por exemplo. É evidente nos artistas e atletas.

Incluída depois na lista das inteligências, a pictórica se manifesta nas crianças através dos desenhos antes mesmo que a linguagem escrita lhes seja acessível.

Por último, mas não menos importante, estão as inteligências interpessoal e intrapessoal.

A interpessoal opera, primeiramente, baseada no relacionamento entre pessoas e na comunicação. Envolve a habilidade de trabalhar cooperativamente com outros num grupo e a habilidade de comunicação verbal e não-verbal. Constrói a capacidade de perceber, por exemplo, alterações de humor, temperamento, motivações e intenções de outras pessoas. Em sua forma mais avançada a pessoa consegue ler, mesmo que os outros tentem esconder, os desejos e intenções, podendo ter empatia por suas sensações, medos e crenças.

A intrapessoal está relacionada aos estados interiores do ser, à auto-reflexão e à sensibilidade perante as realidades espirituais. Podemos dizer que é a capacidade de formar um conceito verídico sobre si mesmo, pois envolve o conhecimento dos aspectos internos de cada um, como o conhecimento dos sentimentos, a intensidade das respostas emocionais, a auto-reflexão e um senso de intuição avançado.

Enquanto acreditávamos que a inteligência era única, a escola trabalhava para desenvolver os alunos “inteligentes”. Assim, todas as atividades eram iguais para todos os indivíduos e aqueles que não conseguiam se sair bem eram considerados fracos, atrasados e pouco inteligentes. As escolas eram organizadas para garantir que os alunos mais talentosos se sobressaíssem.

Muitas falhas foram percebidas nesse ensino seletivo. Uma delas foi o alto índice de reprovação e a evasão escolar.

Algumas escolas, hoje em dia, ainda mantêm essa concepção classificatória, porém ao conhecer a Teoria das Inteligências Múltiplas, já podem pensar numa educação bem diferente.

O projeto pedagógico da escola de hoje, deve levar em conta, que as crianças têm necessidades diferentes, percebem informações de diversos modos e os conceitos são assimilados de acordo com estruturas motivacionais e cognitivas diversas. O propósito da escola deve ser o de desenvolver harmoniosamente todas as competências.

Uma das vantagens da Teoria das inteligências Múltiplas é que nos permite enxergar os alunos como pessoas com interesses e habilidades diferentes e, dessa forma, agir com mais sensatez e sensibilidade.

Outra vantagem é o fato de podermos observar as competências nos indivíduos e saber que eles podem desenvolver intensamente uma ou mais inteligências, isso possibilita a verificação da prática pedagógica e do sucesso docente.

O terceiro ponto importante, refere-se a avaliação, pois de acordo com a teoria, o professor deve pensar em avaliações que permitam verificar as diferenças de cada aluno e elaborar estratégias de trabalho diversas, para atingir todos os indivíduos.

A escola ideal de Gardner baseia-se em algumas suposições:

• Nem todas as pessoas têm os mesmos interesses e habilidades, nem aprendem da mesma maneira.
• Ninguém pode aprender tudo o que há para ser aprendido.
• A tarefa dos especialistas em avaliação seria a de tentar compreender as capacidades e interesses dos alunos de uma escola.
• A tarefa do agente de currículo para o aluno seria a de ajudar a combinar os perfis, objetivos e interesses dos alunos a determinados currículos e determinados estilos de aprendizagem.
• Um novo conjunto de papéis para os educadores deveria ser construído para transformar essas visões em realidade.

VESTIDO AZUL

"Num bairro pobre de uma cidade distante morava uma garotinha muito bonita. Ela frequentava a escola local. Sua mãe não tinha muito cuidado e a criança quase sempre se apresentava suja. Suas roupas eram muito velhas e maltratadas.
O professor ficou penalizado com a situação da menina:

- Como é que uma menina tão bonita pode vir para a escola tão mal arrumada?

Separou algum dinheiro de seu salário e, embora com dificuldade, resolveu-lhe comprar um vestido novo. Ela ficou linda no vestido azul.

Quando a mãe viu a filha naquele vestido azul, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquele traje novo, fosse tão suja para a escola. Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos, cortar suas unhas...

Quando acabou a semana o pai falou:

- Mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços? Que tal você ajeitar a casa? Nas horas vagas eu vou dar uma pintura nas paredes, consertar a cerca e plantar um jardim.

Logo mais, a casa se destacava na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o jardim e pelo cuidado em todos os detalhes. Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos feios e resolveram também arrumar suas casas, plantar flores, mudar a pintura e usar a criatividade.

Em pouco tempo o bairro todo estava transformado. Um homem que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles mereciam um auxílio das autoridades. Foi ao prefeito expor suas idéias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão e estudar os melhoramentos que seriam necessários ao bairro.

A rua de barro e a lama foram substituída por asfalto e calçada de pedra. Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania.

E tudo começou com um vestido azul...

Não era intenção daquele professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse o bairro. Ele fez o que podia, deu a sua parte. Fez o primeiro movimento, que acabou fazendo com que outras pessoas se motivassem a lutar por melhorias.

Será que cada um de nós está fazendo a sua parte no lugar em que vive?

Por acaso somos aqueles que somente apontamos os buracos da rua, as crianças sem escola?

Lembremos que é difícil mudar o estado total das coisas, que é difícil limpar toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada.

É difícil reconstruir o planeta, mas é possível dar um vestido azul... "

ROBERTO OTERO

“Branca de Neve e os sete anões”

Abaixo segue algumas sugestões de atividades para trabalhar com a história da Branca de Neve, está na forma de um mini projeto. Outras atividades podem ser desenvolvidas complementando e contextualizando todo o trabalho.


“Branca de Neve e os sete anões”
Objetivo:

· Despertar o gosto pela leitura;
· Recontar a história aproximando-a da real;
· Reescrever o conto coletivamente;
· Desenvolver a noção de quantidade;
· Relacionar termo a termo;
· Conhecer cores primárias (vermelho);
· Desenvolver Valores Humanos – amizade;
· Utilizar a linguagem artística como forma de expressão.

Procedimento:

· Linguagem oral e escrita
O professor contará a história “Branca de Neve e os sete anões”, utilizando o livro como apoio e mostrando as ilustrações. Num segundo momento pedirá às crianças que recontem a história e poderá fazer interferências perguntando sobre os personagens ou se gostariam de dar um começo / fim diferente, pode também explorar o valor – amizade perguntando se todos são amigos e porque é bom ter amigos, abordando a importância de tê-los. As crianças deverão montar um texto coletivo, reescrevendo a história tendo o professor como escriba.

· Artes
As crianças deverão se organizar para encenar o conto, escolhendo entre si quem será cada personagem. Caso tenha mais de uma criança interessada no mesmo personagem, o grupo deverá chegar num consenso para resolver o impasse.
Os próprios alunos deverão criar as fantasias para serem usadas na peça. Deverão, também, fazer a maçã da Branca de Neve utilizando papelão e tinta vermelha, para isso o professor disponibilizará outras cores para que os alunos reconheçam, qual devem usar, dentre as demais.
Após a reescrita (texto coletivo), as crianças deverão ilustrá-lo através de desenhos.

· Matemática
O professor irá propor o jogo “Passeio dos anões” e contará que eles saíram para passear com a Branca de Neve, mas que um (dois, três,...) resolveu estender o passeio, então somente seis (cinco, quatro,...) voltaram para casa. As crianças, andando livremente pelo pátio da escola, ao ouvirem quantos anões voltaram, deverão se agrupar de acordo com a quantidade e cantar a música: “Eu vou, eu vou, para casa agora eu vou...”. Ao final da música deverão se separar e esperar pela próxima quantidade para formar os grupos.
Outra brincadeira a ser realizada com as crianças é “Um jantar para os anões”. O professor deverá ter providenciado prato, talheres e copos de plástico para essa atividade. Dividir a classe em grupos e contar a seguinte história: “A Branca de Neve resolveu fazer um jantar para os sete anões, mas precisa de ajuda para colocar a mesa”. Em seguida os grupos devem arrumar cada qual a sua mesa, utilizando a quantidade correta de utensílios. Ganha quem terminar primeiro e tiver acertado as quantidades. Atenção: Os utensílios ficarão empilhados à frente do professor e os alunos, um de cada grupo, deverá pegar apenas um objeto por vez e voltar para sua mesa, os demais elementos devem fazer a distribuição dos utensílios e orientar quem os está pegando.

Avaliação:
Será contínua, através da observação do professor verificando se os alunos realizam as atividades de acordo com o solicitado e o interesse pelas mesmas.

10/02/2011

Carnaval

O Carnaval é a maior Festa Popular do Brasil, mas é interessante dizer que sua origem não é brasileira, portanto aí vai um pouquinho da história do carnaval para ajudar os professores a trabalhar com seus alunos.

HISTÓRIA DO CARNAVAL
Dez mil anos antes de Cristo, homens, mulheres e crianças se reuniam no verão com os rostos mascarados e os corpos pintados para espantar os demónios da má colheita. As origens do Carnaval têm sido buscadas nas mais antigas celebrações da humanidade, tais como as Festas Egípcias que homenageavam a deusa Isis e ao Touro Apis. Os gregos festejavam com grandiosidade nas Festas Lupercais e Saturnais a celebração da volta da primavera, que simbolizava o Renascer da Natureza. Mas num ponto todos concordavam, as grandes festas como o carnaval estão associadas a fenómenos astronómicos e a ciclos naturais. O carnaval se caracteriza por festas, divertimentos públicos, bailes de máscaras e manifestações folclóricas. Na Europa, os mais famosos carnavais foram ou são: os de Paris, Veneza, Munique e Roma, seguidos de Nápoles, Florença e Nice.

Conceito e origem


O Carnaval é um conjunto de festividades populares que ocorrem em diversos países e regiões católicas nos dias que antecedem o início da Quaresma, principalmente do domingo da Quinquagésima à chamada terça-feira gorda. Embora centrado no disfarce, na música, na dança e em gestos, a folia apresenta características distintas nas cidades em que se popularizou.

O termo Carnaval é de origem incerta, embora seja encontrado já no latim medieval, como carnem levare ou carnelevarium, palavra dos séculos XI e XII, que significava a véspera da quarta-feira de cinzas, isto é, a hora em que começava a abstinência da carne durante os quarenta dias nos quais, no passado, os católicos eram proibidos pela igreja de comer carne.
A própria origem do Carnaval é obscura. É possível que suas raízes se encontrem num festival religioso primitivo, pagão, que homenageava o início do Ano Novo e o ressurgimento da natureza, mas há quem diga que suas primeiras manifestações ocorreram na Roma dos césares, ligadas às famosas saturnálias, de carácter orgíaco. Contudo, o rei Momo é uma das formas de Dionísio — o deus Baco, patrono do vinho e do seu cultivo, e isto faz recuar a origem do Carnaval para a Grécia arcaica, para os festejos que honravam a colheita. Sempre uma forma de comemorar, com muita alegria e desenvoltura, os actos de alimentar-se e beber, elementos indispensáveis à vida.•

Período de duração
Os dias exatos do início e fim da estação carnavalesca variam de acordo com as tradições nacionais e locais, e têm-se alterado no tempo. Assim, em Munique e na Baviera (Alemanha), ela começa na festa da Epifania, 6 de Janeiro (dia dos Reis Magos), enquanto em Colónia e na Renânia, também na Alemanha, o Carnaval começa às 11h11min do dia 11 de Novembro (undécimo mês do ano). Na França, a celebração se restringe à terça-feira gorda e à mi-carême, quinta-feira da terceira semana da Quaresma. Nos Estados Unidos, festeja-se o Carnaval principalmente de 6 de Janeiro à terça-feira gorda (mardi-gras em francês, idioma dos primeiros colonizadores de Nova Orleans, na Louisiana), enquanto na Espanha a quarta-feira de cinzas se inclui no período momesco, como lembrança de uma fase em que esse dia não fazia parte da Quaresma. No Brasil, até a década de 1940, sobretudo no Rio de Janeiro, as festas pré-carnavalescas se iniciavam em Outubro, na comemoração de N. Sra. da Penha, crescia durante a passagem de ano e atingia o auge nos quatro dias anteriores às Cinzas — sábado, domingo, segunda e terça-feira gorda. Hoje em dia, tanto em Recife (Pernambuco), quanto em Salvador (Baia), o Carnaval inclui a quarta-feira de cinzas e dias subsequentes, chegando, por vezes, a incluir o sábado de Aleluia.
O Carnaval é um período de folia próprio dos costumes ocidentais. Este período é constituído pelos três dias que antecedem a quarta-feira de cinzas, no calendário religioso ocidental, em que se inicia o período de abstinência ( jejum ) da Quaresma, que tem a duração de 40 dias. Daí o nome de Carnaval, «adeus carne».

Em Portugal, utiliza-se também a designação de Entrudo, nome que recorda a entrada na Quaresma..

As suas raízes encontram-se nos velhos cultos romanos que celebravam o fim do Inverno e o começo da Primavera. A data do Carnaval varia de acordo com a data do dia de Páscoa.

As comemorações do Carnaval estenderam-se para fora da Europa com a difusão do cristianismo. Ao longo dos tempos, o Carnaval foi sendo aproveitado para inúmeras brincadeiras, muitas delas troçando das autoridades, dos costumes e de certas personalidades. Batalhas de água, ovos e outras coisas são comuns nesta época, tornando este um período um pouco agitado . Já então era válido o ditado português: «É Carnaval, ninguém leva a mal!».

O Carnaval é festejado tradicionalmente numa terça-feira - terça-feira gorda - com desfiles, máscaras e brincadeiras. Actualmente, as celebrações são muitas vezes grandes eventos organizados por associações ou mesmo pelos municípios.

Em Portugal, as máscaras e brincadeiras permitem que homens, mulheres, ricos e pobres , façam crítica política e social, ao longo dos corsos em todo o país.

Encontrado na internet

20/01/2011

ALFABETIZAR E AVALIAR

Para iniciar o trabalho de alfabetização o professor precisa saber quais são os conhecimentos que a criança tem, naquele momento, sobre o processo de construção da leitura e da escrita.

Esta verificação é feita por meio de uma “sondagem”.

A sondagem é um dos recursos de que o professor dispõe para conhecer as hipóteses que os alunos ainda não alfabetizados possuem sobre a escrita alfabética e o sistema de escrita de uma forma geral. Ela também representa um momento no qual os alunos têm a oportunidade de refletir sobre aquilo que~escrevem, com a ajuda do professor.

A realização periódica de sondagens é também um instrumento para o planejamento do professor, pois permite avaliar e acompanhar os avanços da turma com relação à aquisição da base alfabética, fornecendo informações preciosas para o planejamento das atividades de leitura e de escrita, assim como para a definição da parcerias de trabalho entre os alunos (agrupamentos) e para fazer boas intervenções junto aos alunos.

Mas o que é uma sondagem? É uma atividade de escrita que envolve, num primeiro momento, a produção espontânea e sem apoio de outras fontes escritas de uma lista de palavras conhecidas dos alunos. Ela pode ou não envolver fontes escritas de frases simples. É uma situação de escrita que deve, necessariamente, ser seguida da leitura pelo aluno daquilo que ele escreveu. Por meio da leitura é que o professor poderá observar se o aluno estabelece ou não relações entre aquilo que ele escreveu e aquilo que lê em voz alta, ou seja, entre a fala e a escrita.

Nessa proposta, sugerimos que sejam realizadas sondagens avaliativas logo no início do ano, em fevereiro, no começo de abril e no final de junho. Assim, ao longo do primeiro semestre letivo, será possível analisar o processo de alfabetização dos alunos em três momentos diferentes. O processo de apropriação do sistema não é estático e pode apresentar mudanças de um dia para outro, ou levar muito tempo para que a criança estabilize um novo saber.

É preciso respeitar o momento de aprendizagem, que é individual.

Estas sondagens devem ser datadas e guardadas para que o professor tenha o histórico do processo o desenvolvimento da criança. Entretanto, para fazer uma avaliação mais global das aprendizagens da turma, é interessante recorrer a outros instrumentos – inclusive a observação diária dos alunos – pois a atividade de sondagem representa uma espécie de retrato do processo do aluno naquele momento.

Feitas essas observações iniciais, compartilhamos os critérios de definição das palavras das atividades de sondagem. São eles:

✔ As palavras devem fazer parte do vocabulário cotidiano dos alunos, mesmo que eles ainda não tenham tido a oportunidade de refletir sobre a representação escrita dessas palavras (deverão conhecê-las oralmente). A lista deve contemplar palavras que variam na quantidade de letras, abrangendo monossílabas, dissílabas, etc e fazer parte do mesmo campo semântico.

✔ O ditado deve ser iniciado pela palavra polissílaba, depois a trissílaba, a dissílaba e por último , a monossílaba. Esse cuidado deve ser tomado porque, no caso de as crianças escreverem segundo a hipótese do número mínimo de letras, poderão recusar-se a escrever caso tenham de começar pelo monossílabo.

✔ Evite palavras que repitam as vogais, pois isso também pode fazer com que as crianças entrem em conflito – por causa da hipótese da variedade – e também recusem-se a escrever (Ex.: ARARA).

✔ Após o ditado da lista, dite uma frase que envolva pelo menos uma das palavras da lista, para que se possa observar se os alunos voltam a escrever essa palavra de forma semelhante, ou seja, se a escrita dessa palavra permanece estável mesmo no contexto de uma frase.



Dicas para o encaminhamento da sondagem

✔ as sondagens deverão ser feitas no início das aulas (em fevereiro), início de abril, final de junho, ao final de setembro e ao final de novembro.

✔ Faça a sondagem em um papel sem pauta, isso é proposital, pois assim será possível observar o alinhamento e a direção da escrita dos alunos.

✔ Se possível, faça a sondagem com pouco alunos por vez, deixando o restante da turma envolvido com outras atividades que não solicitem tanto sua presença.

✔ Dite normalmente as palavra e frases, sem silabar.

✔ Observe as reações dos alunos enquanto escrevem. Anote aquilo que eles falarem em voz alta, sobretudo o que eles pronunciarem de forma espontânea (não obrigue ninguém a falar).

✔ Quando eles terminarem, peça para que eles leiam aquilo que escreveram. Anote em uma folha à parte como eles fazem essa leitura, se apontam com o dedinho cada uma das letras ou não, se associam aquilo que falam à escrita etc. A leitura é fundamental pois é por meio dela que o professor irá verificar que associações entre a leitura e a escrita a criança está fazendo, e portanto, em que momento do processo se encontra.

✔ Faça um registro da relação entre a leitura e a escrita. }Por exemplo, o aluno escreveu a palavra presunto utilizando as letras K B O e associou cada uma das sílabas dessa palavra a uma das letras que escreveu. Registre:

K B O

(PRE) (SUN) (TO)

✔ Pode acontecer que, para PRESUNTO, outro aluno registre BNTAGYTIOAMU ( ou seja, utilize muitas e variadas letras, sem que seu critério de escolha dessas letras tenha alguma relação com a palavra falada). Nesse caso, se ele ler sem se deter em cada uma das letras, anote o sentido que ele usou nessa leitura.

Por exemplo:

BNTAGYTIOAMU

------------------------>



Atenção! Se algum aluno se recusar a escrever, ofereça-lhe letras móveis.

Pega na mentira

Quando se descobre que uma criança falou uma mentira, como proceder? Dar uma bronca, castigar ou esclarecer e mostrar a ela que essa não é a forma mais correta de agir. Segundo a psicóloga Eliane Andreia Pessoa Nunes Guerra, entre os quatro ou cinco anos, as mentiras contadas pelas crianças não têm o objetivo de enganar, maliciosamente, dado que a criança não sabe o que está fazendo, pois não sabe identificar o que é certo e o que é errado. Após os seis anos, ela vai desenvolver a capacidade de mentir com intenção específica.


Caso os pais identifiquem esse comportamento na criança, devem investir mais em diálogos sem adotar medidas, como punições. É importante perceber a frequência, a intensidade e a gravidade das mentiras, pois, muitas vezes, esse tipo de comportamento pode estar escondendo algo mais sério, como a mitomania, vontade compulsiva de mentir ou comprometimento com a autoestima.

Um alerta para os professores é observar como se dá esse comportamento e em que situação acontece. Muitas vezes, as crianças chegam à sala de aula contando histórias, que podem gerar dúvidas com relação à veracidade. Uma dica é conversar com os pais e perceber se as informações são verdadeiras e, caso sejam mentiras, se isso acontece com frequência.

Como, na educação infantil, a criança ainda não sabe separar o real do imaginário, os professores podem tentar identificar alguns desejos, necessidades ou mesmo angústias vivenciadas pelas crianças através de atividades lúdicas.

Colaboração da amiga
Ana Paula Guerreiro

18/01/2011

Auto Avaliação

Todo professor num determinado momento da sua carreira tem dúvidas quanto a sua competência profissional, por isso deixo aqui um convite a reflexão. Espero que ajude na auto avaliação de cada um.

1. Como está meu relacionamento com meus alunos? Eles me vêem como amigo ou apenas como um transmissor de conhecimento? Respeitam-me ou apenas sentem medo de mim?

2. Tenho colaborado para que o relacionamento entre eles seja amistoso e cooperativo, ou estimulo a competitividade desenfreada?

3. Tenho favorecido a independência e autonomia dos meus alunos?

4. Dou atenção ao que as crianças falam, aproveitando esses assuntos para minhas aulas, dialogando e discutindo, tentando formar cidadãos com idéias próprias?

5. Proporciono atividades variadas, que envolvem os diferentes eixos: linguagem oral e escrita, matemática, natureza e sociedade, artes, música e movimento? Ou tenho privilegiado somente algumas? Proporcionando atividades físicas além do parque?

6. Procuro trabalhar com atividades que despertem o interesse dos alunos? Que partem do concreto? Da manipulação? Da comparação? Jogos?

7. Percebo o progresso de meus alunos, procurando avaliar cada um em relação a si mesmo? O que estou fazendo com meus alunos que encontram dificuldades? Tenho tentado novas estratégias ou tenho somente me impacientado?

8. Consigo perceber minhas dificuldades e dividi-las com as colegas e a Equipe Técnica para buscar a superação? Aceito críticas e sugestões?

9. Interesso-me por textos, experiências e outros de minha área procurando aperfeiçoar a minha prática? Ou acho que já aprendi bastante e mais nada pode ser acrescentado aos meus conhecimentos?

10. Acredito na importância do trabalho que realizo? Apesar de todos os problemas, ainda me sinto feliz sendo professor?

Tânia Mara V. de Oliveira
Coordenadora Pedagógica

Atividades com Música

Atividade nº1.

-“Vamos levantar e andar... andar... Agora vamos nos espalhar... andando... andando, vamos caminhar até o parque...”
-“Vamos imaginar que perto de nossa escola há um lugar muito bonito! Um parque, onde há plantas, árvores, flores e passarinhos. Que tal fazermos de conta que vamos tomar lanche lá?”
-“Parem um pouco! Aqui há um rio. Como faremos para atravessá-lo? Ainda bem que há uma ponte. Vamos atravessar? Mas a ponte é tão estreita. Que faremos? (ouvir as sugestões das crianças)”
-“Vamos! Atrás de mim. Passando pela ponte, um atrás do outro.”
-“Já passamos pela ponte! Espalhem-se novamente e continuem a andar.”
-“Nossa! Quantos buracos no chão! Vamos saltá-los? Cuidado! Olhem outro buraco! Como podemos saltá-lo?”
-“Olhem a chuva! Vamos correr!”
-“Encontramos um barracão. A porta é estreita. Quantos cabem de cada vez? Vamos entrar e esperar a chuva passar.”
-“Ouçam o barulho da chuva! Vamos imitá-la! “
-“Está passando! Vejam o sol entrando pela janela. Já podemos sair”
-“Vejam! A chuva lavou as folhinhas das plantas. Ficou tudo muito verdinho! Que vontade de cantar! Vamos continuar nosso passeio cantando?”

MÚSICA: A chuva passou.

Oh! Que grama tão verdinha
Há florzinhas pelo chão.
De mãos dadas pelo caminhando
Vejo o sol a brilhar
Aquela chuva fininha
Já passou não vem mais não
Alegres vamos cantando
Que gostoso é caminhar.

Outra Sugestão:

-“Este lugar está ótimo para tomarmos o nosso lanche.
-Arrumem seus guardanapos e bom apetite!
-Vejam! O trenzinho que passeia pelo parque vem vindo!
-Gente. Uma surpresa! O maquinista disse que nos levará de volta. que bom! Vamos para o trem!
-Atenção, estamos descendo do trenzinho. Antes de terminar nosso passeio, vamos bater palmas:
* palmas para o maquinista!
* palmas para o trenzinho!
* palmas para todas as crianças!”

Lembre-se! Cada criança se expressa do seu jeito: umas se levantam mais depressa, outras mais devagar, umas andam próximas dos colegas, outras se espalham mais; umas estão mais predispostas a esse passeio imaginário, outras vão se interessando no decorrer da atividade.

Atividade nº2

Escutar os sons:

• Peça que as crianças escutem os sons voluntários e involuntários do corpo: mastigar, chupar um líquido pelo canudinho, bater palmas, estalar os dedos, estalar a língua, bater palmas com os pés, cair no chão de madeira, espirrar, fazer xixi, cuspir...
• Peça que as crianças escutem os sons do ambiente: porta batendo, campainha, água saindo da torneira, tesoura cortando papel...
• Peça que as crianças escutem sons da natureza: chuva, vento, cachorro latindo, gato miando...
• Peça que as crianças escutem sons de objetos diversos: relógio, brinquedos, chocalhos, sinos, caixas de fósforo, geladeira...
• Grave a voz das crianças e depois peça que escutem a gravação.
• Coloque discos e gravações no ambiente...

Atividade nº3

Sons no corpo

O professor propõe às crianças:
-“Vamos descobrir quais os barulhinhos que podemos fazer com a nossa boca?”
Algum tempo depois continua:
-“Quem quer mostrar aos coleguinhas os barulhos que descobriu?”
Após cada criança mostrar os seus barulhinhos, o grupo todo deverá imitar.

Tipos de sons que podem ser reproduzidos:
a)pé todo
* com força e suavemente contra o piso.
* saltar e cair sobre o pé com um golpe seco.
* arrastar o pé todo.

b) calcanhar
* arrastar o calcanhar sempre para a frente
* golpear o chão com o calcanhar, sem levantar o pé (suave e fortemente)
* movimentar a perna em pêndulo de modo a fazer o calcanhar roçar o chão
* golpear o calcanhar, um pé contra o outro.

c) ponta do pé
* arrastar-se para a frente na PONTA DOS PÉS.
* arrastar-se para trás na ponta dos pés.
* golpear o chão com a ponta do pé,sem levantar o calcanhar.
* golpear o chão com a ponta do pé, levantando o calcanhar.

Atividade nº4

Os sons da boca

Sentados em roda, peça aos alunos que experimentem os sons que podem produzir com a boca, que são variados e gostosos.
Cada criança mostra uma possibilidade, e as outras devem imitá-la. Elas gostam muito de vibrar os lábios com os dedos, de estalar a língua, de bater nas bochechas cheias de ar.
Pergunte o que acharam de cada som, qual mais gostaram de ouvir e de fazer. A seguir, uma das crianças produzirá um som com a boca que as outras vejam. O jogo consiste em descobrir o que o colega fez e tentar imitá-lo.
Esta atividade incentiva a criança a produzir sons, a se expressar, verificando as possibilidades sonoras com a boca.

Atividade nº5

Sons do ambiente

O professor estimula as crianças a descobrir os sons que as rodeiam, lançando propostas:
-“Vamos abrir as torneiras e ouvir o barulho da água? Quem consegue outro barulho diferente com a janela? E este lápis, faz algum barulho? Vamos, tentar descobrir outros barulhos?”
Algum tempo depois, cada criança vai mostrar sozinha os sons que descobriu. O professor deverá manter-se atento para comparar os diversos tipos e qualidades de som.
O saquinho deve estar cheio de desenhos ou recortes de revista, mostrando cenas ou objetos que tenham interesse para criança e estejam ligados à sua vida. Esses desenhos ou figuras devem dar a idéia de diversos tipos de som.

Exemplo: cenas de natureza, mostrando o mar (se a criança vive em região de praias), chuva, árvores balançando ao vento, etc. Também figuras de brinquedos, transportes ou objetos (peteca, avião, madeira sendo serrada, relógio, etc.)

Após o sorteio, a criança mostrará o desenho aos coleguinhas e fará sozinha, o som que, para ela, esteja mais de acordo com o desenho. Em seguida, os coleguinhas repetirão, em coro, o mesmo som.
Exemplos de alguns tipos de vozes de animais e efeitos de timbre que as crianças gostam de imitar
• vaca - um-hum ( na garganta);
• porco – (grunhido) roc-roc;
• galinha – co-có-có;
• galo – cocori – co-ó-ó;
• carneiro – me-é-é;
• cavalo – hiiiii...;
• cigarra – sssssssss;
• abelha – zzzzzzzz;
• sapo – qua-qua;
• sino – blém,blém/ dão-dão;
• campainhas – trim-trim;
• corneta – tá -tá –ta;
• tambor – plan – rataplan;
• buzina de carro – fonfom;
• trenzinho – tchu-tchu;
• apito de trem – piú-piú;
• trote de cavalo – poc,poc/ toc,toc;
• galope de cavalo – pacata, pacata;
• água corrente – chuá-á-á-á;
• zunir do vento – vum;
• máquina de costura – nheque-nheque

# O professor pede às crianças para imitarem os sons de sinos badalando com força. O roncar do avião distante, o apito do trem chegando, o miado do gato recém-nascido, o tambor rufante da parada militar, etc.
# O professor sugere às crianças que observem o que existe à sua volta, procurando lembrar de todos os sons que a rodeiam: sons da escola, da rua, de sua casa, da praça, da praia, etc. Em seguida, na rodinha, cada criança, individualmente, irá descrever todos os sons que costuma ouvir, recriando-os com seu corpo e sua voz. O grupo todo imita e repete os sons que foram produzidos.
# O professor propõe que numa certa ordem, as crianças passem a produzir os diversos sons e ruídos característicos de um lugar previamente escolhido. Por exemplo, o barulho da mata de uma fazenda: sons dos passarinhos, dos grilos, da brisa nas folhas da cachoeira, do rio passando, gritos de crianças que brincam, etc.

É importante , nessa brincadeira que, pouco a pouco, em intensidades diferentes, esses sons e ruídos possam ir se somando.

VARIAÇÃO – quando as crianças já souberem reproduzir vários sons e ruídos, imitando vozes de animais ou sons existentes na natureza, o professor poderá pedir que elas se dividam em grupos, montando peças sonoras, como por exemplo:

1º grupo                    2º grupo                 3º grupo             4º grupo

Som do vento      Som da chuva      Som do trovão      Som de galope de cavalo

Atividade nº6

Exercício de atenção e audição

Os alunos sentados, deverão escutar ordens que o professor falará com voz muito baixa. Ex: O professor fala.
1) Os meninos que estiverem de meia deverão ir até o centro da sala.
2) As meninas que estiverem de short deverão ficar de pé.
3) Os meninos de cabelos loiros, batem palmas.
4) As meninas de pulseiras, cantam tal música.

Pode-se dar ordens em que se verifique:
Cores - a menina de blusa amarela.
Tamanho- o menino maior.
Direção- o menino do lado esquerdo de Maria.

Pode-se dar ordens para realizar atividades referentes à música.
EXEMPLO: deverá cantar
• um som agudo, cantar seu nome, bater um ritmo ou cantar uma canção.
• ao movimento corporal – imitar uma flor nascendo, imitar o vento, imitar um sapinho
• à expressão facial – deverá ficar zangado, deverá ficar surpreso, deverá ficar alegre, deverá ficar triste.

Atividade nº7

Sons com os pés
Que som podemos fazer com os pés? Deixe que as crianças experimentem livremente. Coloque uma música de que as crianças gostem e peça que o ritmo seja marcado com os vários tipos de sons que podemos obter com os pés.
Depois elas ficam de costas e uma delas, acompanhando uma música, produz sons com os pés. O jogo consiste em adivinhar que movimento o colega está fazendo.
A atividade pode ser feita com as crianças calçadas e descalças. Este jogo possibilita diversas movimentações com os pés e o reconhecimento auditivo do esquema corporal.

Atividade nº8

Sugestões musicais
• ATIREI O PAU NO GATO: As crianças sentam em roda, cada uma recebendo um instrumento (ou qualquer outro material). O orientador pede ao grupo para criar sons diferentes com o instrumento. Aproveitando as criações mais originais, monta-se uma seqüência rítmica. Depois de montada e fixada a seqüência, é cantada a música. “atirei o pau no gato”.
• ESCRAVOS DE JÓ: Depois de formar três grupos, cada criança recebe meia folha de jornal. Cada grupo deverá fazer a mesma movimentação pedida na música Escravos de Jô, porém cada grupo jogará com o jornal de forma diferente. O primeiro grupo deverá jogar com o jornal aberto, passando-o abanando. Pedir as crianças que inventem novas ações para substituir os movimentos da 2ª frase da 1ª estrofe da música.

EXEMPLO:
1ª frase
Escravos de Jó
Escravos de Jó
Escravos de Jó
Escravos de Jô

2ª frase
Jogavam futebol
Lutavam karatê
Tocavam bandolim
Plantavam batatinhas

Pedir às crianças para cantarem a música toda, mas substituindo a 2ª fase (jogavam caxangá), por sons produzidos com a utilização de diversas partes do corpo. Exemplo: assobiar, assoprar, expirar, fungar, estalar a língua, fazer barulho de um beijo, barulho com os dentes, com os dedos da mão contra a base da outra com os calcanhares contra o chão, etc.

• O TREM DE FERRO: Os alunos colocam-se em fila única, mão direita para trás e mão esquerda para frente, segurando a mão do colega, formando assim, um trem. Ao som da música, o trem passeia pela sala. Quando é chegada a segunda estrofe, os dois primeiros, porém o trem deverá passar de marcha a ré.
• MARCHA SOLDADO: É formada uma fila, onde o primeiro guia os demais, acompanhando o ritmo da música Marcha soldado. Ao final da música, a fila pára. Quem estava guiando deve se encaminhar para o final da fila, enquanto o segundo cria um gesto rítmico seguido pelos demais. Essa marcação possibilita deslocamento rítmico do guia até o final da fila. A atividade reinicia com a música e com o novo guia.

Pai Francisco
Pai Francisco entrou na roda
Tocando seu violão!Da-ra-rão! Dão!
Dão! Da-ra-rão! Dão!Dão!
Vem de lá seu delegado
E pai Francisco foi pra prisão
Como ele vai todo requebrado
Parece um boneco desengonçado

# Brincar de roda, inventado movimentos de acordo com a lera da música
# Pedir a cada criança que invente um som e um movimento bem bonito para o “Seu Francisco”. Em seguida à apresentação de cada criança, o grupo todo imita.

Eu vi, eu vi:
• Para desenvolver o Esquema corporal, os alunos pegam uns aos outros nas partes do corpo mencionadas na música.
• Para dramatizar os animais, repetir a melodia depois de cada estrofe “falando” e se comportando como o animal citado.
• Adaptar a melodia de alguma canção conhecida.

Eu vi, eu vi-vi-vi
O seu Leão-ão-ão
Ele queria-a-a
Morder minha mão-mão-mão

Eu vi, eu vi-vi-vi
O seu Juiz-iz-iz
Ele queria-a-a
Ver meu nariz-iz-iz

• substituir Seu Leão e a última frase por:
- Seu Jacaré – pegar meu pé
- Dona Serpente – mostrar seu dente
- O Passarinho – bicar meu dedinho
- Dona Foca – beijar minha boca
- Seu Camelo – puxar o cabelo
- Dona Formiga – Coçar barriga
- Seu Pernilongo – picar meu ombro
- Dona Coelha – puxar a orelha
- Seu Piolho – Me olhar no olho
- Seu coelho – Pular no joelho

# Explorar e explicar as rimas. As próprias crianças podem adivinhar a parte do corpo que rima com o nome do animal.
# Sugestão para um jogo: cantar a música andando pela classe. Ao falar a parte do corpo, cada criança deve pegar essa parte no colega. Exemplo: pegar no joelho, no ombro, etc, e depois retornar a andar.

Atividade nº9
Brincadeira de roda: Onde está a Margarida?

Combine com as crianças que uma de cada vez irá dizer o que a margarida está fazendo, e todas, ao mesmo tempo, farão o gesto.
• - Onde está a Margarida?
• - Olé, olé, olá.
• - Onde está a Margarida?
• - Olé, olé, olá.
• - Ela está no meu castelo.
• - Olé, olé, olá.
• - O que ela está fazendo?
• - Olé, olé, olá
• - Ela está tomando banho.
• - Olé, olé, olá
• - O que ela está fazendo?
• - Ela está se enxugando.

E assim por diante, até que a brincadeira se esgote. Esta atividade envolve, além da memorização, a improvisação, a expressão gestual e a socialização, pois a criança tem que estar atenta ao que os outros fazem e esperar sua vez para se expressar.

Atividade nº10

Reconhecimento dos sons
• Apresente sons de instrumentos musicais.
• Peça que as crianças desenhem objetos que produzem sons.
• Peça que desenhem com cores diferentes, enquanto prestam atenção aos sons.
• Peça que as crianças confeccionem objetos que produzem sons (oferecer papel, grãos, latinhas com tampa, tampinhas de garrafa, botões, pedaço de madeira).
• Um grupo de alunos imita animais, em gestos e sons e o restante da classe procura reconhecer que animais estão irritados.
• Imitar sons de objetos, instrumentos e máquinas, tais como sino, motorzinho do dentista, motocicleta, avião.
• Pedir para as crianças sentem no chão em círculo, mas com as pernas viradas para fora, de forma que todos fiquem de costa para todos. A professora entra no círculo e, quando tocar uma criança, ela deve dizer uma palavra combinada antes. As outras crianças devem dizer se a voz é de menino ou menina, e o nome da criança que falou.

Atividade nº11

Intensidade (forte/fraco)

A) Para estimular as crianças e entrar em contato com a intensidade sonora, você pode pedir a elas que batam com força uma bola no chão e deixam cair. Pergunte-lhes o que há de diferente no som produzido pelas duas ações. E seguida, utilize as duas ações em cada uma das bolas. Converse novamente com elas sobre o som obtido, explicando-lhes que deverão representar graficamente os sons fortes e fracos que foram produzidos com cada uma das bolas.

B) O professor propõe: vamos cantar forte, mas sem gritar. Agora vamos cantar baixinho, de leve. Variação – divisão das crianças em dois grupos. O professor propõe que um grupo cante a 1ª estrofe de leve, e o outro, a 2ª estrofe, forte.

C) Junto com as crianças, bata as mãos, no chão ou na mesa, dizendo forte... forte... quando baterem forte e fraco...fraco... quando baterem fraco; sempre num ritmo preciso e constante.

• Enquanto as crianças palmeiam, vá dizendo: forte...forte...fraco...fraco... Observação: Muitos outros sons podem ser explorados quando se trabalha a intensidade. Exemplos: bater as mãos nas coxas, bater os pés no chão, estalar os lábios como um beijo, soprar, dizer uma vogal, cantar, dizer uma quadrinha...

D) Percuta um instrumento, alternando a intensidade, ora forte, ora fraco, em intervalos de tempo sempre iguais. Simultaneamente, as crianças acompanham o ritmo ouvido, batendo palmas. Observação: Você só deverá mudar a intensidade das batidas quando perceber que a maioria das crianças está acompanhando. Faça interrupções repentinas; elas são excelente recurso didático, pois, além de exigirem redobrada atenção da criança caracterizam a atividade como um jogo desafiador.

E) Percuta, alternadamente, três batidas fortes e três batidas fracas em um instrumento qualquer, em ritmo sempre igual, enquanto as crianças permanecem atentas. A criança reproduzem os sons imediatamente, com palmas ou percussão de um instrumento, observando as intensidades forte e fraca.

F) O professor propõe que as crianças formem uma fila indiana, por ordem de tamanho, imitando um trem e imitando ruídos de “tch tch”. Com um pandeiro, o professor comandará o andamento do trem, que começará lentamente, até, progressivamente, começar a correr, fazendo curvas ou retardando a marcha. Ao mesmo tempo, o professor continua a dirigir a atividade, propondo diferentes situações. O trem está longe da estação. Agora está se aproximando. Está bem perto, está se afastando, aumentou a velocidade, está parando, etc.

VARIAÇÕES – (introduzindo exercícios de respiração)
• Sem sair do lugar, as crianças imitam o ruído de saída, viagem e chegada do trem.
A um sinal (que representa a parada do trem), todas as crianças inspiram de repente como se estivessem tomado um susto. Em seguida, o professor comanda a expiração das crianças, que será feita lentamente.
• O professor propõe situações para dirigir a inspiração e expiração das crianças. Vamos balançar a chama de uma vela, sem apagá-la? Vamos imitar um cachorrinho cansado?
• Propõe ao grupo de crianças que imitem, em conjunto, sons como o canto de cigarras, zumbindo de abelhas, barulho de vento, rio, mar, chuva, trote de cavalo, etc. Esses sons irão variar de intensidade, aumentando ou diminuindo, conforme as situações que forem imaginadas e propostas. Ex: as abelhas estão bem longe da gente (som fraco). Agora estão chegando pertinho (crescendo). Estão junto da gente! (som forte). Agora estão começando a ir embora (diminuindo). Desapareceram (silêncio).

 Colaboração da amiga e professora

Miriam  Capella